terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Minimizando ataques extremistas, PL mantem candidatura de Rogério Marinho

"Problemas ligados à liberdade de expressão" é um dos argumentos de Rogério Marinho para disputar presidência do Senado

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou hoje que o senador potiguar Rogério Marinho disputará a presidência do Senado. Marinho enfrentará Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que atualmente preside a Casa.

De acordo o PL, Marinho espera ter como aliadas as bancadas do PP, formada por 6 senadores, e do Republicanos, com 3 parlamentares.

Se isso ocorrer, o candidato poderá contar com o apoio imediato de 24 senadores já que o PL terá a maior bancada, com 15 parlamentares.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar que tomará posse como congressista no próximo mês afirmou que o Brasil atravessa um grave momento, de “excepcionalidade” e que a população enfrenta problemas ligados à liberdade de expressão, além da inviolabilidade dos mandatos parlamentares.

Barganha

O líder do partido, Carlos Portinho, já disse que "não existe a possibilidade de desistência do pleito para negociar cargos Mesa diretora, e na presidência das comissões".

Desde que os bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso, o Planalto e o STF, a candidatura de Marinho a presidente do Senado tinha sido enfraquecida e nomes do próprio PL já tinham chegado a articular com Pacheco.

Os bastidores contam que a candidatura tem sido usada como forma de barganha, já que as negociações com Pacheco para cargos na mesa, comissões e relatorias com os demais congressistas já estão adiantas. O PL estaria usando de estratégia para ocupar esses espaços junto a Pacheco, negociando a retirada da candidatura.

*Com informações do G1 e Veja.


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