segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O maior adversário de "Francisco" um ano e quatro meses depois

Do Blog Carlos Santos

No dia 7 de maio de 2015, ano passado (2015), uma quinta-feira, atendi convite da produção do programa “Cenário Político” da TV Cabo Mossoró (TCM). Falaríamos sobre política, evidentemente.

Os jornalistas Carol Ribeiro e Marcello Benévolo, seus âncoras, pautaram temas relacionados à política de Mossoró, estado e nacional para papearmos.

Francisco após votação na eleição suplementar (Foto: g1)
E assim transcorreu o programa.

Uma pergunta de Carol relacionada ao futuro, no tocante à então distante campanha sucessória municipal de Mossoró em 2016, foi-me particularmente interessante.

Hoje, em setembro de 2016, os fatos dizem por que.

- Carlos Santos, qual o maior adversário do prefeito Francisco José Júnior (PSD) a prefeito em 2016?

Fui lacônico:

- “Ele mesmo”.

Na próxima quarta-feira (7 de Setembro de 2016), essa declaração ao Cenário Político estará completando exatamente um ano e quatro meses. Vale lembrar, que estamos a menos de um mês das eleições municipais.

Eu não errei. Os fatos que se formam estão plasmando aquela assertiva.

Noutra entrevista no mesmo programa no dia 4 de setembro de 2015, admito que falhei num prognóstico que eu tinha também muita segurança.

Um erro de avaliação

Afirmei categoricamente não acreditar que ele, o prefeito, tivesse coragem de ser candidato à reeleição.

Não via condições mínimas para isso.

Errei. Foi um erro de avaliação.

Mas o maior erro o próprio “Francisco” cometeu. Maior do que o meu.
Teimou em ser candidato quando nada, absolutamente nada indicava que devesse apostar na empreitada.

Eu errei porque preconizei o óbvio, sem atentar para um detalhe: a vaidade doentia e o deslumbramento poderiam embaciar sua capacidade de autocrítica.

Um ano depois, Francisco marcha para uma derrota acachapante e humilhante. Será o inverso do nirvana vivenciado por ele no dia 4 de maio de 2014, quando foi eleito à Prefeitura em disputa suplementar, mas não parou para analisar o que a vitória representava.

O desabafo de sua mulher hoje, utilizando-se do velho “complexo de transferência de culpa”, é a antecipação do ocaso. Expôs o que não é possível disfarçar com propaganda e movimentação artificial de rua.

Fechou o caixão!

Começaram as exéquias.