sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Leitos da Covid no Tarcísio Maia podem ser desativados

Do Blog Saulo Vale

Se a queda na ocupação de leitos para pacientes com o novo vírus se mantiver, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) poderá desativar leitos de UTI para Covid-19 e transformá-los em leitos gerais.

A informação é da diretora geral da unidade, assistente social Herbênia Ferreira.

Em entrevista ao Enfoque Político desta quinta-feira (6),  Herbênia afirmou que já trata sobre essa possibilidade com gestores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

No entanto, ela destacou que ainda é cedo para haver essa definição.

(Foto: Isaiana Santos)

Critério

"A conversão dos leitos Covid para leitos gerais vai depender de como a pandemia se comportará nos próximos dias aqui, na região de Mossoró. Hoje, nós temos tido quedas sucessivas na ocupação de leitos para pacientes com o vírus", explicou.

Segundo dados do Regula RN, sistema da Sesap que aponta a ocupação de leitos em todas as unidades do estado em tempo real, o HRTM possui nesta quinta-feira apenas nove leitos de UTI Covid ocupados e onze disponíveis. Não há fila de espera.

Ainda segundo Herbênia, o objetivo é converter todos os 20 leitos de UTI Covid-19 em leitos gerais.

Já os nove leitos gerais que hoje a unidade dispõe, o que é pouco para a alta procura, seriam convertidos em leitos de UTI Covid-19.

Ou seja, o HRTM passaria a contar com 20 leitos gerais de UTI (hoje são apenas nove) e nove leitos Covid.

"O cenário tem se repetido há semanas: temos leitos de UTI Covid-19 disponíveis, mas faltam leitos gerais. Inclusive, a Sesap sempre aponta fila de espera para esses leitos. Essas UTIs passariam a atender então pacientes, por exemplo, infartados, acidentados ou com quaisquer outras doenças que precisem dessa assistência. Mas, repito, tudo isso vai depender de como a pandemia vai se comportar na região nos próximos dias", frisou.

Nesse caso, Mossoró seguiria com os 40 leitos de UTI Covid-19 no Hospital de Campanha São Luiz, que deve funcionar por mais três meses, e nove no HRTM.

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