Criticar a universidade pode ser uma estratégia para atingir Fátima
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| (Foto: reprodução Band RN) |
Em mais uma campanha ao governo do Estado, a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) volta à pauta pelos candidatos.
Em declaração infeliz, o candidato Styvenson Valentim (Podemos) disse que a UERN é pouco e muito mal utilizada. Fez a crítica pela crítica: "Leva recursos públicos que poderiam estar dando mais retornos para a sociedade, não só na formação, mas também na fiscalização, na manutenção. Até mesmo com a parte de engenharia para adiantar obras".
Com isso, Styvenson mostra que desconhece a universidade que mudou a vida e a realidade do interior do Estado.
Essa não é a primeira vez que isso acontece: em 2016 o então desembargador do TJ Claudio Santos defendeu a privatização da UERN para destinar o dinheiro à educação e saúde do RN. Apesar de ter tido endosso de parte da classe política, inclusive na campanha eleitoral seguinte, a declaração foi rechaçada pela comunidade acadêmica e sociedade em geral.
A UERN tem sido um dos focos do Governo Fátima Bezerra. Hoje, a instituição tem autonomia financeira e não terá mais lista tríplice na escolha dos reitores. Criticar a universidade pode ser uma estratégia para atingir Fátima, mas ele não mediu que pode atacar a sociedade como um todo.
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