Para Fátima um apoio a mais é positivo, claro. Mas para Rosalba, é mais decisivo.
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| (Foto: assessoria) |
O anúncio, pela imprensa mossoroense e potiguar, do apoio de Rosalba Ciarlini (PP) a Fátima Bezerra (PT), a dez dias da eleição, deve se tornar um movimento político mais vantajoso para Rosalba do que para Fátima.
Explico.
Fátima Bezerra tem um palanque de peso em Mossoró, formado por nomes como Sandra e Larissa Rosado (União), Fafá Rosado, Izabel Montenegro (MDB) e Claudia Regina.
A chegada de Rosalba ao controverso time não deixa de agregar. Ela exerceu quatro mandatos de prefeita, um de governadora e foi a primeira mulher do Rio Grande do Norte senadora da República. Apesar da derrota em 2020, mantém uma base eleitoral na cidade.
No entanto, é importante registrar que ela não conseguiu dar maioria de votos em 2018 a Carlos Eduardo (PDT), quando o apoiou, tendo seu próprio filho, Kadu Ciarlini, candidato a vice-governador, em chapa contra Fátima Bezerra.
O grupo luta para manter o único mandato que ocupa atualmente, com a reeleição de Beto Rosado (PP) à Câmara Federal.
Fátima já tem larga vantagem de votos em Mossoró e região. Em última pesquisa Seta, com intenções de votos em Mossoró, apresentou cerca de 30 pontos de diferença à frente do segundo colocado, Capitão Styvenson.
Para Fátima, que vem formando uma "Frente" de vários lados e ideologias, um apoio a mais é positivo, claro. Mas para Rosalba, é mais decisivo.
Pelo contexto apresentado, ela não tinha opção à majoritária e passou quase toda a campanha participando de reuniões fechadas e poucas postagens em redes sociais em seus apoios à proporcional. Na penúltima semana, decide aparecer mais nas redes e finalmente definir apoio ao Governo e Senado.
Desta forma, ela evidencia seu nome e marca território na oposição à Allyson Bezerra, numa prévia das articulações que vêm para 2024.
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