sábado, 22 de abril de 2023

Branco e masculino, STF pode mudar em 2023

Ao longo de 132 anos, homens brancos foram protagonistas do debate constitucional no Brasil

(Foto: STF)

Por Aline Gatto Boueri, Victoria Sacagami e Marcella Semente

Do Site Gênero e NúmeroDesde a sua criação, há 132 anos, o STF (Supremo Tribunal Federal) foi uma corte majoritariamente branca e masculina. Até o ano 2000, nenhuma mulher havia ocupado jamais uma cadeira no tribunal.

Entre 170 ministros que já atuaram no órgão, somente três eram negros – todos homens.

Em 2023, duas cadeiras ficam disponíveis na corte para novas indicações pelo atual presidente Lula: a do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou na terça-feira (11), e a de Rosa Weber, que deve fazer o mesmo no próximo mês de outubro.

Lula tem, este ano, a oportunidade histórica de nomear, pela primeira vez, uma mulher negra como ministra do STF. Seria o primeiro passo para corrigir a distorção criada pelo racismo e pelo machismo na mais alta corte do Brasil. O maior grupo demográfico do país – mulheres negras – nunca foi representado no debate constitucional.

Quem foram os 3 homens negros e as 3 mulheres brancas da história do STF:


(Fonte: Gênero e Número)

Um comentário:

  1. O problema amiga Carol é que no meio jurídico, infelizmente, são pouquíssimos negras e, negras mais ainda. Há uma ainda pequena em ascensão, mas de pouca desenvoltura no meio. Ou seja, deve continuar por mais um tempo

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