sábado, 6 de maio de 2023

Quem são as dez mulheres que votaram contra igualdade salarial entre homens e mulheres

Entre as deputadas que votaram “não” para a aprovação do texto estão Bia Kicis, Carla Zambelli e Rosângela Moro, conhecidas por suas ligações com o bolsonarismo

Carla Zambelli é defensora do conservadorismo e do bolsonarismo (Foto: Jornal de Brasília)

Com informações da Carta Capital: Nesta quinta-feira (4), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres. 

Apesar do apoio da nova lei ter sido alto, 36 parlamentares se posicionaram contra o texto. Destes, 10 são mulheres que integram partidos ligados ao bolsonarismo e que defendem o conservadorismo.

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Entre as deputadas que votaram “não” para a aprovação do texto estão Bia Kicis, Carla Zambelli, ambas do PL e Rosângela Moro, do União Brasil, conhecidas por suas ligações com o bolsonarismo.

Veja lista completa:

Bia Kicis (PL)

Carla Zambelli (PL)

Rosângela Moro (União)

Any Ortiz (Cidadania),

Adriana Ventura (Novo),

Caroline de Toni (PL),

Chris Tonietto (PL),

Julia Zanatta (PL),

Silvia Waiãpi (PL) e

Dani Cunha (União).

Igualdade

O PL, que agora segue para análise do Senado, prevê mecanismos que garantam que mulheres e homens recebam o mesmo salário quando ocuparem cargos com as mesmas funções. 

O texto ainda estipula multa em caso de descumprimento da regra de igualdade salarial de gêneros, que já era prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

RN

Dos oito deputados da bancada do Rio Grande do Norte, os deputados bolsonaristas General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL) foram contrários à proposta.

Votaram a favor os deputados Robinson Faria (PL), Fernando Mineiro (PT) e João Maia (PL).

Os deputados Benes Leocádio (União Brasil), Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT) não registraram votos no painel, o que pode significar omissão em relação ao assunto.

A deputada Natália entrou em contato com o Blog para justificar: "Tive problemas com o aplicativo de votação da Câmara, e por isso o voto não ficou registrado, mas manifestei minha posição nas redes. A aprovação foi uma conquista histórica de uma pauta antiga e que até hoje, infelizmente, permanece atual".

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