quarta-feira, 28 de junho de 2023

Gastos em obras paralisadas do município são assunto de pronunciamento na Tribuna Popular

Cidadão cobra maior transparência em obras públicas

📷 Edilberto Barros/CMM

Em pronunciamento na Tribuna Popular, hoje (27), o cidadão Rodolfo Rummenigge cobrou maior transparência nas obras públicas realizadas pela Prefeitura de Mossoró. Segundo ele, a Constituição Federal garante que os órgãos públicos mantenham transparência máxima em serviços prestados à população. 

Rodolfo citou o anúncio do investimento de R$ 200 milhões, realizado pela Prefeitura, na última semana, que possibilitará o início das obras contidas no planejamento do programa Mossoró Realiza. Ao mencionar esses investimentos, o popular disse que a cidade já está com diversas obras paralisadas, ele citou, por exemplo, as obras na Cobal, Vuco Vuco e PAM do Bom Jardim. 

“Eu entendo o que é obra. O prefeito foi na rádio e disse que a sala do tomógrafo não estava pronta porque faltava barita. Isso é só colocar uma argamassa, que coloca na parede, outra substância faz isso em dias”, disse.

Também ao cobrar maior “verdade” do chefe do Executivo, o cidadão denunciou que obras públicas estão sendo maquiadas, fazendo referência à reforma da Praça da Convivência. Segundo ele, não se justifica uma obra ser orçada em R$ 1,8 milhão e ser feita apenas a troca do telhado e pintura dos boxes. 

“Eu tenho todo o levantamento técnico, quantitativo e valores das obras de Mossoró, tenho todas as fotos. Eu pergunto para a Prefeitura de Mossoró, ela tem o relatório fotográfico antes e depois da obra?”, indagou Rodolfo, ao afirmar que possui esse levantamento. 

Por fim, o popular relembrou da passagem molhada do Mulunguzinho, que foi afetada durante o período chuvoso e acabou rompendo. Rodolfo afirmou que, antes de iniciar as obras do Mossoró Realiza, deveriam ser concluídas as obras que estão paralisadas.  

“Primeiramente tem que terminar as obras que não foram concluídas, como a Cobal, PAM, Memorial, como a passagem de água do Mulunguzinho que caiu. Quem vai pagar por isso?”, indagou o cidadão.

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