sexta-feira, 13 de março de 2020

Organizações denunciam ataques de Bolsonaro a mulheres jornalistas

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou informações de pronunciamento lido esta semana (terça-feira,10) em sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suiça, em que organizações brasileiras pediram uma condenação pública dos ataques a jornalistas e à imprensa, além de um monitoramento mais próxmo da liberdade de imprensa no país.

Pelo menos quatro organizações - Abraji, Conectas Direitos Humanos, Instituto Vladimir Herzog, e coletivo Intervozes - relataram os ataques. Segundo as organizações que fizeram a representação, há deterioração da liberdade de imprensa no país.

(Foto: Abraji)
Entre os recentes episódios, as organizações destacaram as violações constantes dirigidas a mulheres jornalistas, como a repórter Folha de S.Paulo Patricia Campos Mello, a colunista do Estado Vera Magalhães, a apresentadora da GloboNews Miriam Leitão e a colunista do UOL Constança Rezende – que foi alvo de ofensas e linchamento virtual em razão de uma notícia falsa à época em que era repórter do Estadão.

“Ofensas machistas e misóginas, com a clara intenção de prejudicar a credibilidade e intimidar mulheres jornalistas, estão se tornando comuns e sendo feitas por autoridades governamentais, incluindo o próprio presidente da República”, diz um trecho da denúncia apresentada.

*Com informações do Estadão e Abraji

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