O fato da taxa de ocupação de leitos críticos não ter atingido 80% levou a governadora Fátima Bezerra a anunciar hoje (07) o adiamento da segunda fração da primeira fase do Plano de Retomada Gradual da Economia iniciado na última quarta-feira, dia 1º. A ocupação dos leitos está em 92%.
A segunda fração estava prevista para iniciar amanhã, dia 8, com o funcionamento de lojas com área de até 600m² com porta para a rua e serviços de alimentação com área de até 300m² respeitando o distanciamento social e as medidas protetivas e de higiene.
Os dados epidemiológicos da Sesap registraram nesta manhã 702 pessoas internadas, sendo 370 leitos críticos de UTI e semi-uti nas redes de hospitais públicos, privados e filantrópica.
Fátima Bezerra falou em coletiva (Foto: Demis Roussos) |
A taxa de ocupação de leitos nas regiões Oeste e Mato Grande é de 100%, 96% na região Metropolitana de Natal, 66,7% em Pau dos Ferros, 69% no Seridó. São 35.809 casos confirmados, 48.921 suspeitos, 56.301 descartados, 1.289 óbitos, 171 óbitos em investigação.
Os estabelecimentos e serviços autorizados a funcionarem na primeira fração podem permanecer abertos – lojas com até 300m² de área e com porta para a rua, serviços de comunicação, publicidade, design, salão de beleza e barbearias.
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Alerta
O secretário adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, voltou a registrar que a pressão por leitos de UTI tem relação direta com o isolamento social, as medidas protetivas e o uso de máscara. "O comportamento social de hoje tem reflexo nos próximos 15 dias", alertou. "Temos avanço no processo de esvaziamento da demanda por UTIs, apesar de ainda estar muito alto. Hoje temos mais leitos disponíveis que pacientes esperando na fila. Temos 17 vagas e 12 pessoas na fila aguardando o transporte sanitário para leitos exclusivos Covid. A metade das pessoas na fila são de Natal e a outra metade das demais regiões do Estado", concluiu.
Fátima Bezerra reforçou a importância dos municípios e dos prefeitos para a superação da pandemia: "O Estado conta com os municípios e seus gestores. Eles devem seguir e fazer cumprir as recomendações do decreto em nome da saúde dos munícipes. O Pacto pela Vida precisa também da adesão e apoio dos prefeitos e de cada um de nós."
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