terça-feira, 21 de julho de 2020

"Onde estão as prefeituras?", questiona vice-governador

"O que vimos em Ponta Negra ontem é inaceitável! Eu tenho alertado que a pandemia não foi embora e esse tipo de aglomeração põe em risco todo o trabalho que vem sendo realizado até aqui". A declaração é da governadora Fátima Bezerra, em seu twitter, no final da tarde desta segunda-feira (20). 

O assunto também foi pauta da coletiva para atualização dos dados e prestação de conta das ações do Governo no combate à pandemia do novo coronavírus.

Aglomeração em Ponta Negra e outras praias do RN gerou debate
(Foto: reprodução)

O vice-governador, Antenor Roberto, questionou a falta de fiscalização pela prefeitura de Natal e dos demais municípios que presenciaram aglomerações no fim de semana. "Onde estão as prefeituras que anteciparam decretos para reabertura do comércio, que foram à Justiça dizer que era delas a competência de jurisdição sobre a orla marítima, sobre o transporte coletivo e funcionamento e horário do comércio? Onde estão para fiscalizar as aglomerações nas praias? Onde estão estas prefeituras que assumiram o compromisso de fiscalizar o distanciamento e o isolamento social?".

Ele disse ainda que "há ausência destes municípios e que não há que alegar pouco pessoal na vigilância sanitária ou ausência de guarda municipal, pois o Governo está oferecendo ajuda e apoio para a fiscalização através do Pacto pela Vida".

O vice-governador provoca a Prefeitura de Natal e dos municípios que não estão fazendo a fiscalização para atentar à sua responsabilidade.

Risco

"O Rio Grande do Norte não é uma ilha livre desta doença. A Covid está longe da cura. A permanecer a conduta social que tivemos neste final de semana poderemos voltar a ter aumento de casos, como outros estados e países tiveram - o chamado efeito sanfona. A retomada gradual das atividades econômicas não é uma liberação geral", disse Antenor.

Antenor Roberto alertou para os dois principais agentes das aglomerações. "A juventude tem que entender que a Covid não escolhe idade e afeta mais ainda os idosos. Os jovens pouco apresentam sintomas da contaminação, mas podem estar contaminando seus pais, avós e tios. A conduta social de não respeitar protocolos e regras, de não usar máscara, merece repúdio e indignação", afirmou.

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