O Centro de Referência da Mulher (CRM) realizou na manhã desta quarta-feira, 18, uma roda de conversas com o grupo de mulheres do equipamento para destacar as ações da campanha Agosto Lilás.
(Foto: PMM) |
O encontro teve a participação de membros da Patrulha Maria da Penha que explicaram o trabalho realizado e como as mulheres podem denunciar agressões sofridas.
Priscila Dantas, assistente social do CRM, destacou o papel importante da campanha para evitar a violência doméstica. Ela enfatizou que esse é o momento de a sociedade discutir as questões relacionadas e os principais tipos de violência contra a mulher.
“Esse momento da campanha Agosto Lilás é para chamar a atenção da sociedade, do poder público para o enfrentamento desta problemática que se torna tão grave a nível nacional e local. Nós discutimos aqui questões relacionadas aos principais tipos de violência contra a mulher, seja ela física, psicológica, patrimonial, moral e sexual”.
Priscila Dantas salienta que as mulheres ou qualquer pessoa que presencie violência doméstica pode acionar diversos canais de denúncia para frear o agressor. Esses canais são tantos nacionais como locais.
“Elas podem ligar para o 180, que é o canal de denúncia nacional. Também podem buscar a própria Delegacia da Mulher aqui em Mossoró. Devem ligar também para 190, que é da Polícia Militar, e até mesmo buscar o Serviço de Assistência como, por exemplo, nosso equipamento (CRM), que é municipal através do 3321 7521. Neste caso, nós daremos mais informações nos encaminhamentos que elas precisarem”.
Coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Jamile Silva ressalta a possibilidade de as mulheres serem conscientizadas sobre os diversos tipos violências sofridas por elas e que as ações estão tendo uma boa participação das mulheres.
“Hoje estamos aqui no Centro de Referência da Mulher nessa ação para conscientizar o grupo de mulheres. A conscientização da campanha vai acontecer durante todo o mês. Estamos levando informações sobre os tipos de violência, as denúncias, como a mulher pode fazer a denúncia da violência doméstica. É interessante notar que a receptividade está sendo muito boa durante as ações que já realizamos. As mulheres estão tirando muitas dúvidas. Muitas delas ainda não têm conhecimento dos serviços que a Patrulha Maria da Penha presta. Já passamos por algumas comunidades rurais e vamos continuar com essa ação até o final deste mês”.
A dona de casa Francisca Pedro da Silva participou da atividade no CRM e enfatizou a conscientização que as mulheres passam a ter após a ação. Dona Francisca, que tem 68 anos e é moradora do bairro Alto de São Manoel, também destacou o conhecimento adquirido da Lei Maria da Penha.
“É importante a gente participar dessa ação para tirar dúvidas. Não temos muito conhecimento da lei, e aqui nós aprendemos bastante sobre ela. Está acontecendo muita violência contra a mulher. Aqui a gente perde uma parte do medo que tem de ajudar a uma outra mulher que está necessitando. Agora com essa ação temos a oportunidade de poder ajudar alguma mulher que a gente saiba que está sofrendo violência”, disse.
Postar um comentário