Da CNN: O presidente Lula ficou em segundo lugar, seguido de André Janones; Entre influenciadores, Felipe Neto lidera
(Foto: Fábio Vieira/ Metrópolis) |
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou o ranking de engajamento nas redes sociais em 2022 entre os políticos.
De acordo com o Mapeamento, Análise e Perspectiva (MAP), agência de análise de mídias e dados, Bolsonaro teve 21,2% de menções no Twitter e em perfis no Facebook.
Ele é seguido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve 7,6% de menções, quase três vezes menos.
Aliado de Lula, o deputado federal André Janones (Avante-MG) está na terceira posição, com 6,3%.
Políticos de direita foram mais mencionados do que os de esquerda. Segundo o ranking, entre os 20 primeiros colocados, 15 são de direita e cinco são de esquerda.
Além de Lula e Janones, os outros esquerdistas que aparecem são Guilherme Boulos (PSOL-SP), que assumirá como deputado deferal, na sexta colocação, o senador Humberto Costa (PT-PE), na 12ª posição, e a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP), em 18º.
Olhando para a direita, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) aparece em quarto lugar, seguida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ocupam a quinta e sexta posição.
O ranking ainda mostra o ex-secretário da Cultura, Mario Frias (PL), o ex-ministro e futuro senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), de 8º a 11º em menções.
Influenciadores
A lista do MAP também pesquisou o engajamento entre os principais influenciadores digitais do meio político.
Diferente do ranking de parlamentares, o de influenciadores é mais equilibrado, com 10 representantes de direita e 10 de esquerda entre os 20 primeiros.
O líder é Felipe Neto, que apoiou Lula na corrida eleitoral. Ele aparece com 6,2% de menções. Outro perfil de destaque da esquerda foi o Desmentindo Bozo, que apareceu na sequência com 4,2%.
Dentre os perfis de direita, estão o jornalista Kim Paim, que ocupa a quarta colocação, com 3,2%, e o Taoquei1, com 2,8%.
Projeções
De acordo com a diretora do MAP, o desafio da esquerda será “sustentar o apoio de influenciares nas redes sociais e crescer no engajamento de seus quadros políticos”.
“O fla-flu político não se encerrou com os resultados das urnas. Permanece a pautar as discussões nas redes sociais e não deve sair de cena, apesar do esgotamento do público não militante com a polarização. A militância da direita seguirá organizada e com atividade intensa, no ataque à Lula e a seu governo, e na defesa de suas bandeiras na pauta de costumes”, acrescenta Giovanna Masullo.
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